quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Formas para queijo com nova tecnologia

O corte a laser das chapas de aço inoxidável está revolucionando a fabricação de formas para queijos. Até recentemente só se pensava em formas de plástico para se processar queijos, mas as novas tecnologias de corte do inox permitem a fabricação de formas praticamente eternas, e com recursos que melhoram e barateiam a produção de queijos.

O sistema de injeção, utilizado para fazer as formas plásticas, inviabiliza saídas laterais para o soro resultante da prensagem, obrigando ao uso de perfurações em número limitado e que são feitas após a forma ter sido injetada.  Essa deficiência das saídas laterais do soro exige dessoradores especiais que correspondem a mais de 70% do preço das formas propriamente ditas.

As formas de inox, cortadas a laser, permitem a adoção de rasgos para dessorar, e que são muito mais eficazes do que os furinhos feitos no plástico.  Esse recurso permite o uso de um simples tecido sintético para dessorar, de custo insignificante e que geralmente é fornecido pelo fabricante como cortesia.

O prensador das formas de plástico é acionado no centro da forma, algo que dificulta o nivelamento do prensador, exigindo a virada repetida do queijo para compensar essa falta de nivelamento.  No caso de formas de inox o prensador atua na borda da forma, e tem uma configuração que garante o nivelamento.

A tecnologia de corte a laser do aço inoxidável abre a perspectiva de se dispor de inúmeras formas especiais, fáceis de serem fabricadas, sem necessidade dos altos investimentos exigidos pela injeção de formas plásticas.

Provavelmente o grande sucesso serão as formas duplas que permitem numa só forma produzir, por exemplo, dois queijos de 500 g, ou um queijo de 1 kg, sendo que este apresenta como vantagem especial o dobro da altura dos queijos feitos com formas plásticas, o que diminui as perdas geradas por remoção da casca.

Certamente as formas de plástico continuarão existindo para queijos que não exigem dessoramento, nem pressão, como é o caso da mussarela.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Para nós da Etiel não basta atender pedidos.

Seguidamente nos pedem um Pasteurizador/Processador e nos parece que a compra não está sendo a mais indicada e, havendo abertura, procuramos influenciar a solicitação, geralmente indicando um equipamento de menor preço.

Produzimos quatro tipos de processadores com objetivo de fornecer aquele que seja mais indicado para um determinado cliente.

Quem produz queijo para consumo próprio deveria dar preferência para um processador de 12 litros, a não ser que tenha alguma perspectiva de ampliar a produção para atender aos pedidos dos amigos e familiares, algo que é muito comum, e poderia optar por um processador para 25 litros.

Alguém que nunca agregou valor ao leite que produz, deve iniciar com cautela, sem grandes investimentos, pois estará abrindo uma nova atividade e precisa dominar a tecnologia e conquistar o mercado.  Processador de 50 litros pode ser o indicado.

Caso já produza queijos e queira aprimorar e ampliar as vendas, um de 100 litros poderá ser a opção.

Tudo isso parece óbvio, mas é inacreditável o número de pessoas que encaminham compras sem levar em conta esses aspectos.

Investimentos improdutivos não são aconselháveis, mesmo para quem tem muito dinheiro e não se importa em gastar. Nós nos importamos com o uso que é dado ao equipamento que produzimos, pois queremos clientes satisfeitos e não simplesmente atendidos. 

Nossa obrigação não se esgota no atendimento de um pedido, pois gostamos de acompanhar o uso que é dado aos nossos produtos, sendo assim de nosso interesse orientar a escolha do que será comprado.  

Somos parceiros e não, simplesmente, fornecedores.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ponto da Massa do Queijo para prensar

Para queijos maturados a massa do queijo não pode estar nem muito úmida, nem muito seca. Estou me referindo úmida ou seca dentro dos cubinhos, ainda que eles estejam cobertos de soro que ainda não foi retirado. O soro somente será retirado quando a massa estiver no ponto certo.  Há um ponto certo e saiba como identificar.
Apanhe um punhado da massa.

Feche a mão apertando com força moderada.
Abra a mão e agite a mão com movimentos de baixo para cima,
O ponto correto é quando, ao abrir a mão, os cubinhos ficam agrupados, porém ao agitar a mão com movimentos leves de baixo para cima, eles se soltam.

Caso os cubinhos continuem agrupados, após os movimentos com a mão, agite a massa no tanque por mais poucos minutos e refaça o teste, cuidando para que a massa não “seque” demais (passe do ponto).

Ao verificar que o ponto da massa está correto, retire o soro sem muita demora, preencha as formas e leve para prensar.

Ao fazer o teste e a massa não agrupar, após a pressão dada com a mão fechada (estar solta), ela pode estar muito seca. Retire rapidamente o soro, preencha as formas e leve para prensar. Ao virar o queijo na forma, após cerca de 1 hora de prensagem, se o queijo apresentar a superfície irregular com sinais dos cubinhos, aumente o peso da prensagem. Este recurso pode corrigir o queijo.

Caso utilize a salga direta da massa, lembre-se que o sal fará com que haja uma perda mais rápida do soro de dentro da massa (cubinhos).

Depois vamos verificar como retirar o soro.